Os derivados do petróleo ainda são a principal fonte de energia e combustível utilizados em todo o planeta terra. A origem do petróleo ocorre através da decomposição de matéria orgânica acumulada ao longo de centenas e centenas de milhares de anos no solo terrestre. No entanto, apesar de ser um resultado da natureza, a extração, o refino, o transporte e a produção de derivados do petróleo podem gerar e geram danos ambientais graves.

Problemas e danos ambientais

Os danos ambientais causados pela indústria petroquímica e, indiretamente, pelos processos que ela envolve necessariamente (como o transporte de combustíveis), se relacionam ao derramamento e vazamento de largas quantidades de petróleo nos mares e oceanos, à poluição causada no interior dessas indústrias pela queima de combustível nos altos fornos e que tem vazão pelas chaminés. Essa mesma queima de combustível gera rombos na camada de ozônio que, por sua vez, geram o superaquecimento global e uma série de alterações climáticas bruscas, que acarretam nos chamados desastres ambientais naturais, passando por fenômenos como a chuva ácida e o derretimento das calotas polares. Um outro exemplo seria o plástico, principal produto petroquímico, ou seja, derivado do petróleo, é consumido em média de 25 a 30 kg por ano pelos habitantes do planeta terra, e leva de 05 (papel plástico) à 450 anos ou tempo indefinido (quando nos referimos a garrafas plásticas) para se decompor.

Possíveis soluções

A instalação de grandes filtros nas chaminés das indústrias ameniza a quantidade de poluentes expelida na camada atmosférica. Mas a longo prazo tal medida não se mostra como uma solução definitiva, pois os poluentes continuam a ser despejados. O Protocolo de Kyoto, ratificado em 1999, prevê a redução da emissão na atmosfera dos gases causadores do efeito estufa. A meta é reduzir a temperatura no planeta terra. No entanto, o segundo maior emissor de gases poluentes do mundo, os EUA, se negaram a ratificar o Protocolo.